Ainda é possível solicitar os R$ 150 extras do Bolsa Família? Descubra!
Uma das grandes expectativas das famílias brasileiras que recebem o bolsa família desde que o novo governo assumiu foi a promessa de um adicional de R$ 150 que seria pago para quem tem crianças em casa.
E, para ajudar a essas famílias, a renda extra de R$ 150 pelo Bolsa Família está disponível desde o dia 20 de março, data em que o calendário de depósitos do valor adicional começou a vigorar.
O bônus é uma forma de as famílias complementarem a mensalidade fixa no valor de R$ 600, podendo elevar o benefício para até R$ 750.
Veja em nossa matéria como que funciona este valor adicional e quem pode solicitar.
Sobre o Bolsa Família
O programa Bolsa Família, antigo Auxílio Brasil, é um programa que dá um valor extra de R$ 600,00 mensais para famílias classificadas nas faixas de pobreza e de extrema pobreza. Assim o objetivo é auxiliar para que essas famílias tenham uma vida mais digna.
Conforme informações divulgadas pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), cerca de 8,9 milhões de crianças que se encontram em situação de vulnerabilidade social serão contempladas com um benefício adicional de R$ 150 pelo Bolsa Família.
Para possibilitar essa ação, o Governo Federal investiu aproximadamente R$ 1,34 bilhão.
A concessão desse auxílio emergencial é uma medida implementada pelo ex-presidente Lula para ajudar as famílias mais necessitadas.
Esse bônus já foi confirmado e começou a ser pago em março, permitindo que os beneficiários aumentem a transferência de renda em até R$ 300 em relação ao valor original.
Quem tem direito aos R$ 150 do Bolsa Família?
O Ministério do Desenvolvimento Social divulgou as regras para receber este valor. Segundo as informações, a concessão da renda extra de R$ 150 pelo Bolsa Família estará condicionada à atualização da carteira de vacinação e à frequência escolar adequada dos adolescentes beneficiários.
Essas medidas visam promover a saúde e a educação das crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, além de garantir a efetividade do programa.
Para ter direito ao Bolsa Família, é necessário que a família possua uma renda mensal de até R$ 218 por pessoa. Isso significa que a soma da renda de todos os membros da família, dividida pelo número de pessoas que a compõem, deve ser inferior a R$ 218.
Para exemplificar, imagine uma mãe solteira que sustenta três filhos pequenos e trabalha como diarista, recebendo um salário mensal de R$ 800. Como os filhos não possuem renda própria, os R$ 800 constituem a única fonte de renda da família.
Ao dividir a renda total (R$ 800) pelo número de pessoas na família (4), o resultado é R$ 200. Como esse valor é inferior ao limite de R$ 218, a mãe e seus três filhos teriam direito a receber o Bolsa Família.
O fato de ter filhos pequenos, estudando e que estejam com vacinação em dia, garante ainda para esta mãe o valor extra de até R$ 300,00, referente a duas crianças pequenas.
A proposta é que, assim, as famílias tenham uma condição melhor de vida e possam se manter melhor mensalmente.
Quais as regras para receber o Bolsa Família?
Para que as famílias possam receber o Bolsa Família, existem regras específicas a serem cumpridas, que ajudarão na hora de permitir que se tenha a análise correta e a certeza de que vai poder receber o benefício.
É imprescindível que as famílias assumam compromissos significativos com a saúde e a educação de seus membros. Esses compromissos incluem uma série de medidas, tais como:
- Garantir que as gestantes realizem um acompanhamento pré-natal adequado, a fim de assegurar a saúde da mãe e do bebê durante a gestação e o parto;
- Certificar-se de que todas as crianças estejam com as vacinas em dia, seguindo o calendário nacional de vacinação, a fim de prevenir doenças e promover a saúde infantil;
- Realizar o acompanhamento do estado nutricional das crianças menores de 7 anos, garantindo que elas recebam uma alimentação adequada e saudável;
- Assegurar que as crianças em idade escolar (4 a 5 anos e 6 a 18 anos incompletos) frequentem a escola regularmente, com uma frequência mínima de 60% e 75%, respectivamente, a fim de garantir seu desenvolvimento educacional e cognitivo;
- Manter atualizado o Cadastro Único, renovando-o a cada 24 meses, para garantir que as famílias possam ter acesso a programas e benefícios sociais.
Assumir esses compromissos é fundamental para promover a saúde, o bem-estar e o desenvolvimento das crianças e jovens, contribuindo para a formação de cidadãos conscientes e atuantes na sociedade.
Além disso, essas medidas ajudam a garantir que as famílias tenham acesso a políticas públicas que possam melhorar sua qualidade de vida e seu futuro. E o Bolsa Família é uma forma de ajudar a essas famílias.
Depois de fazer o cadastro, é importante que tenha atenção para que, assim que a análise seja realizada, você possa receber o benefício. Estando tudo certo, inclusive com as crianças, a inclusão do benefício adicional é automático.
Calendário do Bolsa Família de abril
Veja, agora, o calendário de pagamento do Bolsa Família em abril. Lembrando que o pagamento vai diretamente para a poupança digital do Caixa Tem e você pode usar da forma que precisar:
- Benefício com NIS final 1: repasse em 14 de abril de 2023;
- Benefício com NIS final 2: repasse em 17 de abril de 2023;
- Benefício com NIS final 3: repasse em 18 de abril de 2023;
- Benefício com NIS final 4: repasse em 19 de abril de 2023;
- Benefício com NIS final 5: repasse em 20 de abril de 2023;
- Benefício com NIS final 6: repasse em 24 de abril de 2023;
- Benefício com NIS final 7: repasse em 25 de abril de 2023;
- Benefício com NIS final 8: repasse em 26 de abril de 2023;
- Benefício com NIS final 9: repasse em 27 de abril de 2023;
- Benefício com NIS final 0: repasse em 28 de abril de 2023.
Agora, basta acompanhar as datas e receber seu benefício do Bolsa Família.
Esperamos que está informação tenha sido muito útil para você. Muito Obrigada e acompanhe mais noticias em nosso site clicando aqui.
Atualizado em 09/04/2023
